Advertência

A Esquizofrenia Cor de Rosa é um espaço onde são despejados pensamentos, o mais inalterados possível da sua forma primordial. Não se pretende aqui construir um "cantinho" de discussão científica, filosófica, religiosa, histórica ou de qualquer outra índole. A realidade dança o tango com a ficção; o senso comum luta com a ciência, numa batalha onde ninguém sairá vencedor. Cabe-lhe a si, leitor, interpretar da maneira que lhe aprouver. Sinta-se livre para comentar, criticar ou lançar sugestões!

domingo, abril 04, 2010

Páscoa

A Páscoa celebra-se por causa da ressurreição do JC, ouvia eu em miúda. Hoje em dia, parece-me que as pessoas a celebram por precisarem de umas feriazitas entre o Natal e o verão. Ou então porque precisam de uma desculpa para comer chocolates. Até aqui tudo bem... Mas por que raio associam estes factos?!

Nunca vos ocorreu em crianças, aquando das explicações dos porquês, darem por vocês a tentar perceber porque se comiam amêndoas e ovos de chocolate nesta altura? Ou até mesmo o que tinha a ressurreição a ver com os ramos benzidos que dávamos à madrinha?

Imaginem a tia religiosa a contar aos sobrinhos a história de Jesus; os putos, que só ligam às playstations e aos desenhos animados, todos entretidos a comer chocolate. Das duas uma: ou as crianças ouvem as palavras "espinhos", "pregos", "chicotadas" e continuam a comer os doces como se fosse uma história de princesas, ou então começam a chorar e a ficar agoniadas, correndo o risco de ainda vomitarem tudo o que estiveram a enfardar.

Não sei se foram essas tias que, para evitar cenários tristes ao domingo à tarde, inventaram os coelhinhos da páscoa. Mas certo é que, ou foram elas, ou alguém se lembrou que antes de arruinarem a paisagem das colinas com os crucificados (um pouco como acontece hoje com os parques eólicos), haviam lá animaizinhos felpudos que eram muito felizes.

Os folares da páscoa também não fazem muito sentido... Mas isso é coisa dos algarvios e eles regem-se pelas tradições dos mouros, portanto nem quero perceber de onde é que aquilo vem.

Sem comentários: