Advertência

A Esquizofrenia Cor de Rosa é um espaço onde são despejados pensamentos, o mais inalterados possível da sua forma primordial. Não se pretende aqui construir um "cantinho" de discussão científica, filosófica, religiosa, histórica ou de qualquer outra índole. A realidade dança o tango com a ficção; o senso comum luta com a ciência, numa batalha onde ninguém sairá vencedor. Cabe-lhe a si, leitor, interpretar da maneira que lhe aprouver. Sinta-se livre para comentar, criticar ou lançar sugestões!

quinta-feira, outubro 20, 2011

"Ano lectivo novo, vida nova", já dizia o meu avô

Antes de mais, as minhas sinceras desculpas pela minha falta de empenho e de assiduidade no blog aos dois ou três utilizadores que seguem com avidez as patetices que coloco aqui .

A verdade é esta: não tenho inspiração. Às vezes, apetece-me versar sobre os sons ridículos que inventaram para as notificações de mensagens instantâneas no Messenger; tenho dias em que quase venho cá para mostrar a minha indignação quanto à televisão portuguesa, que nunca, em toda a nossa história, conseguiu vocacionar tanto tempo de antena às camadas populacionais mais desprovidas de QI e de cultura geral como faz agora (sim, obviamente que estou a falar dessa nojeira de programa a que chamam Casa dos Segredos, versão II - como é que é possível fazerem uma segunda versão desta merda, meu Deus!!!).

Mas no meio dos meus pensamentos acabo por carregar no delete e deixar as ideias em águas de bacalhau. Continuo a achar que o surgimento das toalhitas húmidas de wc são a melhor invenção de sempre (a seguir ao microondas). Mas também me parece bastante improvável que metade da minha meia dúzia de seguidores queira ler sobre a frescura que as abençoadas toalhitas trouxeram à minha vida naquelas situações (escassas, felizmente) em que sou forçada a ir a um wc fora do conforto da minha casa.

Com efeito, toda a minha capacidade intelectual é esgotada numa base diária em aulas e em estudo. Sim, eu, Teresa Sanches, virei oficialmente marrona. Não uma marrona qualquer, mas sim daquelas marronas que metem nojo ao estudante comum, devido ao facto de ter o braço no ar constantemente e de saber responder a questões traiçoeiras, quando os outros fracassam.

Presumo que seja do ar que se respira na cidade universitária, por excelência. Se bem que se trata de uma afirmação dúbia, pois à noite a única coisa que se respira nesta terra é fumo de ganzas e cheiro a vómito (maioritariamente de caloiros, esses grandes malucos que estão a soltar a franga em nome da liberdade que é sair de casa dos pais com uma mesada).

De maneira que é com tamanho orgulho que venho para Coimbra e em vez de andar na noite a auto-destruir-me por meio de bebidas alcoólicas e substâncias psicotrópicas, dedico-me à minha formação académica como nunca antes o fui capaz de fazer. (E espero não agoirar a minha avidez pelo conhecimento com esta gabarolice toda!)

Em modos de conclusão, certo é que não pereci nem padeço de nenhuma maleita que me impeça de escrever. Deixei de o fazer por opção, porque causas maiores se erguem na minha  nova hierarquia de interesses. Dentro dessa pirâmide não posso deixar de colocar as aulas práticas de Direito Processual Civil... e não vos vou maçar com a explicação deste fenómeno. Digo-vos tão-somente que quem conhece o Mestre Rafael Reis com certeza que saberá bem o porquê.