Se há coisa que eu sempre gostei de ver são gajas giras e boas a dançar com roupas sensuais e cheias de estilo. E esta ainda por cima canta (e bem!). Maquilhagem e outros retoques aparte, ela é lindíssima.
Quando vi pela primeira vez o cartaz do filme, pensei "Hmm...Cher e Christina Aguilera num filme... Tenho de ver isto". E não me arrependi.
Nunca fui grande fã de musicais. Talvez a minha mente seja demasiado realista e quadrada... Mas sempre me irritou estar a ver uma história mais ou menos interessante e, de repente, os actores começarem a cantar e a dançar do nada. Não faz sentido nenhum. Tira todo o realismo à coisa. Mesmo quando assistimos a uma ficção científica, o escopo do filme anda à volta de o assemelhar à realidade. É isso que se quer numa história, que ela (por muito surrealista que seja) tenha um toque de verosimilhança tal que nos transporte para lá, que nos faça acreditar que aquilo poderia acontecer, nem que fosse num universo paralelo. E nos musicais isso nunca acontece pois, a não ser que andássemos todos sob o efeito de alucinogénicos, ninguém seria capaz de viver o dia-a-dia como se fosse uma Dorothy Gale.
E eis que hoje encontrei o Burlesque num formato de qualidade bastante aceitável (shiu, não leram isto aqui!) e perdi a cabeça. Não fiquei nada desiludida. Afinal não é um musical - não, pelo menos, na minha definição de musical. É uma história vulgaríssima, da miúda do interior cheia de talento que pega nos seus trapos e vai para a cidade tentar ser alguém.
Vejam lá que eu nem me dei ao trabalho de ver um trailer do filme para ter uma ideia do que dali ia sair! (Às vezes faço isso, para não fazer ideia nenhuma do que vai acontecer.) E, apesar de a história em si não ter surpreendido, as músicas e as coreografias são fantásticas. Já para não falar da melhor surpresa! Sabem quem é o Eric Dane? Aquele que encena o cirurgião plástico com mais pinta e ar de filha-da-putice que alguma vez se poderá encontrar numa série? Estou a falar do Mark, aka McSteamy, de Grey's Anatomy.
Pois é, esse charme de homem aparece no filme. E a vadia que vive dentro de mim rezou o tempo todo para ver a personagem principal numa cena badalhoca com ele. Mas não. Nichts, niente! Vai apaixonar-se por um rapazote com ar de paneleirão e, como santinha que é, não se mete com mais ninguém, mesmo sabendo que podia ter o mundo inteiro a seus pés. Mas tirando isso, recomendo vivamente o filme. =)
1 comentário:
Tess, dropbox? ;) Gostava de o ver :) (apenas por causa do tipo com ar mais filho-da-putice!) ehehehe
Beijo gordo***
p.s. desta vez consegui comentar! ;)
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